Eu tenho algo em comum com esses jovens empreendedores da foto. AMO! bem casado e também acho uma injustiça esse doce tão gostoso ser uma estrela só em casamentos. Como eles gostam de bem casado e tinham dificuldade de encontrar para comprar no dia a dia resolveram produzir. A ideia foi do Gustavo de Carvalho Fernandes, estudante de marketing e jornalismo que se uniu ao Pedro Augusto Aboud, estudante de administração e ao Phillipe Afonso Ribeiro de Castilho que estuda design e marketing.
Com uma ideia na cabeça e a receita da avó do Gustavo, a dona Helena, nas mãos e com a ajuda da mãe dele, a Lucia Helena, eles foram para a cozinha. As duas são apaixonadas por doces portugueses e gastronomia e deram todas as dicas que eles precisavam para começar. E começaram timidamente, vendendo 40 bem casados por dia para os amigos da faculdade. E foi em um momento que estavam meio desanimados e se dedicando pouco à produção que veio um golpe de sorte, coisa do destino ou que estava escrito... Eles foram procurados pela produção do programa da Ana Maria Braga, que fez uma reportagem sobre os estudantes que têm o bem casado como Plano B. Com a visibilidade, as vendas aumentaram em pelo menos 500% . Era o incentivo que precisavam para acreditar de verdade no projeto.
Com todo o sucesso tiveram que sair da cozinha da mãe do Gustavo para um espaço com mais infra-estrutura para a produção. Hoje vendem cerca de 1.500 bem casados por mês e continuam expandindo pois estão em pontos de venda fixo. E a expectativa para 2016 é acrescentar alguns zeros a esse número. Enquanto fortalecem a marca Peccato, também estudam a possibilidade de oferecer a cozinha para que outras pessoas, que produzem doces, possam usar. “Estamos estudando o mercado e analisando as carências que podem melhorar processos de produção. O espaço já é um grande diferencial, mas acreditamos em um espaço otimizado, que todos possam extrair o máximo dele e que seja a chave para o crescimento de uma marca, tanto no quesito produção quanto no quesito desenvolvimento de marca. Queremos oferecer uma assessoria completa aos interessados em nossa ideia”, explica Phillipe.
-Primeiramente tem que estudar bem o mercado e não acreditar só em um sonho. Tem que definir bem o produto, como ele pode atuar e pra quem será vendido.
-Em segundo lugar não desistir, pois vários problemas surgirão, quando você pensa que está tudo bem o forno está desregulado, a luz acaba e a batedeira quebra.
-E por último, mas não menos importante, investir no marketing, acreditar no produto, a publicidade é a essência do sucesso, sem visibilidade ninguém consome sua marca. Acreditamos que a chave para o sucesso depende de mais algumas dicas e testes, mas acreditamos que as 3 citadas são cruciais para partir de algum ponto.