Organizar casamentos para a Thai Marins era um hobby lucrativo para as horas vagas, que não eram muitas. É que ela viajava pelo País realizando eventos comerciais e pedagógicos para clientes de uma editora e também organizava eventos internos para os colaboradores da empresa. Mas veio a demissão! Com o choque, a Thai chegou a desenvolver uma doença autoimune, que hoje está controlada. Passado o susto, ela percebeu que aquele hobby poderia ser um Plano B e que já dava lucro.
“Me dei conta que os casamentos poderiam me dar um retorno financeiro igual ou até melhor que empresas grandes. E, o melhor, é algo que amo fazer”.
Hoje, já perdeu as contas de quantos países viajou organizando casamentos e é uma da únicas especialistas em casamentos em cruzeiros.Segundo ela, é a atenção que dá aos noivos o grande diferencial. “Procuro estar disponível a qualquer hora e sempre respondo às dúvidas prontamente”. E ela me disse que isso é raro no mercado hein? “Infelizmente essa é a maior reclamação que recebo das noivas em relação a outros prestadores de serviço”.
E tem mais um fator que contribui para o sucesso da Thai. Ela faz o possível para se adequar ao orçamento dos noivos. . A pergunta, segundo ela, não é mais : "quanto eu gasto no meu casamento" e sim : "quanto tenho para gastar". “Ofereço aos meus clientes o controle financeiro. Apresento fornecedores parceiros com bom custo benefício e condições de negociação”. A Thai também não cobra porcentagem por indicação pois acredita ser um conflito de interesses.
As dicas da Thai
-Amor a profissão: Trabalhar com sonhos é maravilhoso, mas requer o máximo de cuidado. As expectativas são altas e o dia é um só. É preciso cuidado, paciência e atenção o que só é possível com muito amor por este mercado.
-Comunicação: É preciso gostar de pessoas e de se comunicar com o público. Atendemos não apenas os noivos e sua família, mas fornecedores, convidados e pessoas de todos os níveis e jeitos. E esse atendimento precisa ser agradável sempre.
-Jogo de cintura: Brinco que eventos é a arte de se virar nos 30. Em um evento tudo pode dar certo, mas muitas vezes acontecem imprevistos. O profissional precisa estar preparado emocional e psicologicamente para resolver o mais rápido possível, sem transparecer ao cliente. Além de saber se relacionar com todos os tipos de pessoas.