As jovens que têm o bordado como empreendimento criativo

16 de maio de 2017 por Vanessa Brollo

Elas são as meninas do Clube do Bordado. Vocês que acompanham o blog já sabem que eu virei bordadeira né? Então! Há algum tempo descobri o clube nas redes sociais e confesso que me tornei fã ! Adoro os vídeos, adoro as dicas, mas acho que me encantei ainda mais com tudo o que envolve essa ideia. Não é só bordar, é resgatar o valor dos trabalhos manuais. “Além dos produtos feitos artesanalmente, também criamos conteúdo, vídeos e ações que resgatam o valor dos trabalhos manuais, usando as redes sociais para ampliar o conhecimento e a troca de saberes e abrindo caminhos para o empoderamento”. É o que diz a Amanda Zacarkim, uma das integrantes do clube. E sim, as meninas do Clube do Bordado empreendem com o bordado. A Amanda me contou que o grupo é diversificado, mas elas têm  em comum a moda como parte  da formação acadêmica ou profissional. Nos primeiros encontros descobriram o interesse pelas coisas feitas à mão, como bordado, crochê, desenho, aquarela.” Vinha de muito antes, tinha relação com nossas avós, mães e nossos momentos criativos da infância”. A Camila, que era bordadeira de mão cheia desde a infância, foi quem começou a ensinar as amigas. E no início era um hobby. Se encontravam para tomar vinho e bordar. Tempos depois,  o bordado se tornou um negócio criativo para as amigas . Hoje elas criam ilustrações e bordados contemporâneos, promovem encontros e  dão cursos e oficinas  no Brasil e na Europa. Elas são muito jovens e , segundo a Amanda, as reações quando as pessoas conhecem o clube são diversas. “Muitas senhorinhas ficam maravilhadas em ver moças bordando - e nós amamos fazer amizades assim - e muitas meninas bem jovens se inspiram a começar a bordar vendo que essa técnica não precisa ser careta ou cheia de regras. Como o próprio nome diz, o bordado é livre”.

Clube do Bordado-Partiu Plano B

As bordadeiras também começaram a ouvir muitas histórias de pessoas que conseguiram superar problemas como depressão e crises de ansiedade com a prática  do bordado. Por isso, em abril de 2017 elas começaram a contar as histórias dessas pessoas em um projeto Gente que Borda . Entra no Instagram e  digite: Gente que Borda na procura. “A ideia é dar visibilidade ao fazer manual por meio das pessoas e assim inspirar muitas outras a incluir o bordado (ou qualquer outra atividade manual) na rotina. Para aprender algo novo e para fazer algo com amor, e com as mãos”. 

Clube do Bordado- Partiu Plano B

 

 

Clube do Bordado- Partiu Plano B

 

Clube do Bordado -Partiu Plano B

 

 

COMENTÁRIOS
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CIDINHA
26 de maio de 2017 Responder
Tbm faço parte de um grupo q borda....resgatei minha autonomia financeira e ganhei uma identidade como artesã.Somos as bordadeiras do jd conceição.
VANESSA BROLLO
28 de maio de 2017 Responder
Oi Cidinha, sou a jornalista responsável pelo blog. Que legal saber do seu trabalho, vou procurar conhecer mais. Se puder me mandar um resumo da sua história. Meu e-mail: blogpartiuplanob@gmail.com. Beijos e parabéns
LUIZ
12 de junho de 2018 Responder
Que legal! Bom saber de histórias de superação e sucesso. Elas sempre me inspiram a continuar, pois sou funcionário público e como nesses tempos dinheiro anda meio escasso, resolvi procurar alguma coisa pra ganhar um extra. então resolvi comprar uma máquina bordadeira. As dificuldades são tão grandes que já até pensei em vender a máquina. Mas aí entra um outro elemento: eu me apaixonei por esse negócio de bordados eletrônicos. Por isso, resolvi persistir e procurei aprender a programação das matrizes. As dificuldades ainda persistem, mas não vou desistir do que eu gosto de fazer.
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