De dona de casa a empresária do ramo da gastronomia

05 de dezembro de 2017 por Vanessa Brollo

Para a Carmen Maria Czastka ser dona de casa foi uma opção. Ela se casou cedo, aos quinze anos, e logo teve o primeiro filho. Até tentou deixar um tempo na creche, mas como ele ficou doente decidiu sair do emprego. A Carmen teve ainda mais dois filhos. Para reforçar a renda, o marido, José Carlos Levino, decidiu abrir uma portinha em casa para vender lanches e porções. Como a ideia dele era continuar no emprego a Carmen precisou deixar de ser dona de casa para virar empresária.  O filho mais novo ainda era bem pequeno e ficava atrás do balcão com a mãe. Para atender as 6 mesas a Carmen me disse que teve que deixar a vergonha de lado. "Me obriguei a conversar, a estar sempre sorrindo". E como começou a se arrumar mais a auto-estima também melhorou. Aprendeu tudo na prática inclusive a tratar com carinho e paciência os clientes que , aliás, também ajudam com críticas.

" Receber um elogio é fácil, mas se você sabe receber uma crítica construtiva você consegue mudar e melhorar"

Hoje a lanchonete da família tem 15 mesas que ficam lotadas nos finais de semana. A ex- dona de casa que se tornou empresária confessa que sentiu medo e insegurança no início, mas não desistiu.

"A mulherada não pode ter medo, tem que meter a cara. Não deu certo hoje? Amanhã vai dar. Tem que levantar a cabeça , enfrentar e tentar."

As dicas da Carmen

- Primeiro tem que tentar para dar certo.

-Se a pessoa não tem muita experiência procure um profissional da área para pegar dicas e encurtar caminhos. Pode ajudar a dar certo mais rápido.

-Tem que separar a questão do dinheiro, o que é do comércio é do comércio e o que é de casa é de casa. Sempre que possível tenha uma reserva de dinheiro para qualquer eventualidade.

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